Adoçantes

      Atualmente, são inúmeras as opções de adoçantes existentes no mercado. Diabéticos e muitas pessoas que procuram por esses produtos por ser uma alternativa ao açúcar comum não imaginam que eles podem ser bem diferentes quanto ao seu poder adoçante, sabor residual e origem (natural ou sintético). Vale ressaltar também que a sua ingestão deve ser controlada, e sempre orientada, se possível, por um profissional Nutricionista. 

Stevia

     A stevia é um tipo de adoçante natural, sem contra-indicações de uso, derivada de uma planta nativa do Paraguai. Pode ser utilizado para fins culinários, podendo sofrer aquecimento sem perda de qualidade e adoça cerca de 400 vezes mais do que o açúcar comum. Normalmente, ele pode acabar por deixar um sabor residual amargo no paladar.


Sucralose


     A sucralose é uma substância quimicamente similar ao açúcar, porém o organismo não é capaz de absorvê-lo através da digestão (por esse motivo é considerada zero caloria). Possui um poder de doçura cerca de 600 vezes maior que o da sacarose (açúcar comum), sendo também comercializada na forma de pó ou líquida. É amplamente usada pela indústria de alimentos para o desenvolvimento de bebidas e alimentos com baixo teor energético. Não foi comprovada nenhuma contra-indicação para o seu uso, sendo muito incluído no plano alimentar de pacientes diabéticos. É conhecida por não deixar sabor residual amargo.

Ciclamato


    Esse edulcorante sintético possui um sabor residual que vai do doce ao azedo. Possui um poder adoçante de 30 a 50 vezes maior do que a da sacarose e uma longa vida de prateleira. Pelo Brasil, vem sendo usado na fabricação de bebidas gaseificadas dietéticas e é altamente solúvel em água. A legislação impõe limites a utilização desse produto pela suspeita de que o seu uso excessivo seria o responsável pelo desenvolvimento de alguns tipos de câncer.


Acesulfame k
     
       Um diferencial dessa substância é o de não ser cariogênica. Sendo cerca de 180 vezes mais doce do que a sacarose, seu poder adoçante no paladar é instantâneo e vai caindo sutilmente. É usado prontamente como substituto do aspartame em muitas formulações, e serve tanto como adoçante de mesa, na fabricação de bebidas semidoces e carbonatadas, doces enlatados e gomas de mascar combinado com outros edulcorantes. Não é metabolizado por seres humanos (99% dele é excretado), e não possui efeitos tóxicos para o organismo.


Sacarina 

     É um produto sintético de sabor ligeiramente amargo. Adoça de 200 a 700 vezes mais em comparação com a sacarose e seu poder calórico é nulo. O sabor doce fica mais evidente momentos após a sua ingestão. Em conjunto com o ciclamato, não deixa sabor residual e é facilmente diluído em água. Sua utilização excessiva também já esteve ligada a casos de câncer de bexiga, porém atualmente seu uso controlado é liberado.

Aspartame


       Esse tipo de adoçante é derivado da combinação do ácido aspártico com a fenilalanina (por isso seu uso é contra-indicado aos fenilcetonúricos). Como substituto da sacarose, possui um poder de doçura de 120 a 200 vezes se comparada a ela. Não possui sabor residual, e potencializa aroma e sabor nas frutas cítricas. O sabor amargo também fica mais acentuado com a sua adição. É utilizado como adoçante de mesa e na fabricação de doces, refrigerantes e produtos lácteos. 


Fontes:
http://sucralose-brasil.org/facts/default.asp
http://www.diabetes.org.br/colunistas-da-sbd/observatorio-cientifico/790-a-versatilidade-do-acesulfame-k
http://www.diabetes.org.br/perguntas-e-respostas/110
http://www.entrenalinea.com.br/sucralose-versus-stevia/

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